Apesar de há anos usarmos os smartphones praticamente o dia inteiro, a ciência ainda não chegou a uma conclusão definitiva sobre os efeitos radioativos desses dispositivos causados à saúde humana. Alguns cientistas dizem que ficar próximo a esses aparelhos pode causar câncer, perdas cognitivas devido à degeneração de nervos e inclusive má formação em fetos. Outros acham que exagera-se com essa preocupação. Utilizar os aparelhos celulares já é comum na sociedade e nada grave aconteceu até agora. Entretanto é sempre bom saber quais celulares emitem mais radiação.
No entanto, estudos recentes concluíram que os celulares liberam energia de radiofrequência e que os tecidos do corpo podem absorver essas ondas de rádio. Porém, por tratar-se de uma baixa energia e de uma radiação não-ionizante, não é capaz de causar danos diretos ao DNA. Por outro lado, segundo alguns estudiosos, o perigo está na absorção de radiação pelo corpo podendo causar perdas da capacidade de reter memórias.
Além disso, os estudos também mostram que segurar o celular do lado direito durante as chamadas de voz, afeta áreas do cérebro relacionadas à memória. Mas, utilizar o aparelho para navegar, assistir vídeos, tirar fotos ou jogar quase não resultam em exposição cerebral às radiações.
Estudos sobre smartphones e radiação
Todos esses estudos são de fato resultados de anos de pesquisa sobre este assunto que mexe muito com a curiosidade dos cientistas. No entanto, nenhum estudo publicado até agora é conclusivo quanto ao nível e à qualidade de radiação emitida pelos celulares.
O fato é que algumas agências regulatórias catalogam todas as informações a esse respeito. E, mesmo com a preocupação dos fabricantes em respeitar as indicações seguras, alguns modelos ainda lançam-se com uma Taxa de Absorção Específica (SAR), acima do estabelecido.
A agência de certificação alemã Blue específica que a taxa de radiação eletromagnética dos aparelhos celulares deve ser menor do que 0,60 watts por quilograma para ser seguro. E, para evitar efeitos nocivos à saúde, a radiação não pode ultrapassar 2 watts por quilograma.
Além disso, a Blue Angel aconselha os usuários a reduzirem o tempo de exposição aos aparelhos e desligarem quando não são necessários.
Por fim, o Instituto de Pesquisa Stadia fez uma lista dos oito smartphones que mais emitem radiação. Para isso a Stadia seguiu as especificações da Blue Angel.
Celulares que mais emitem radiação
1º – Motorola Edge – com 1,79 watts/g – quase o valor considerado perigoso
2º – Axon 11 5G – 1,59
3º – OnePlus 6T – 1,55
4º – Sony Xperia XA2 Plus – 1,41
5º – Google Pixel 3 e XL/3ª XL
6º – Pixel 4a – 1,37
7º- Oppo Reno 5G – 1,37
8º – Sony Xperia XZ1 compact – 1,36
Por alguns anos os aparelhos da Apple iPhone 7 e 8 estavam na lista. Entretanto o fabricante melhorou os indicadores e não fazem mais parte dos aparelhos que mais emitem radiação.